quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Acerca dos exoesqueletos humanos

 As lagostas, assim como muitos animais, são possuidores dum exoesqueleto. Este exoesqueleto é rígido, protegendo o interior mole do ser portador. Contudo, estas armaduras têm de ser mudadas, de tempos a tempos a tempos.

 "Para que é que isso me interessa?!", perguntam alguns paspalhos d'entre vós; bem, mifizios, vocês são os únicos animais com exo e endoesqueleto. "Onde é que este gajo bateu com a cabeça e onde arranjo o que ele andou a tomar? Eu não ando por aí de armadura..."  Sim, meu animal,  lembra-te do frio, que foi o que impediu os nazis de ganharem a segunda grande guerra.

 Bom, adiante, os exoesqueletos humanos não são rígidos, mas moles e de cores avulsas, usados para manter a temperatura corporal a um nível suportável. Os seres humanos são os únicos animais que mudam de exoesqueleto numa base diária (pelo menos os mais asseados). Até ao advento dos meteriais sintéticos, o material de escolha era a lã e o linho, embora as pessoas que achavam que eram melhores que as outras preferissem a seda. Hoje em dia o material que está em voga é a licra. 

 Um dos exoesqueletos mais raros e procurados ocorre de forma aleatória na natureza. É um ser semi-vivo, de seu nome Boinulis Ceruleus, ou "A Mítica Bóina Branca". Pensa-se que ocorre da precipitação de sais iónicos ocorrentes em velhos carvalhos, quando se juntam a lágrimas de Deus. Pensa-se que a guerra fria começou em torno duma destas bóinas, encontrada à deriva no Mar de Bering por um porta aviões norte-americano e um patinho de borracha russo. Como é que eles tinham carvalhos centenários no mar? Não me perguntem. 

 Com esta última aleatoriedade vos despido, ou me despido de vós, meus leitores...
 Como não sou capaz de Aleatoriedade e de ter Graça, não acaba o vosso post em Graça e Aleatoriedade.



 

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